sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vivência de Cura - O Poder do Festival Trance

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O conceito de poder envolve a capacidade de realização ou mudança sobre algo. É sobre esta ótica que este trabalho aborda a questão do fenômeno aqui denominado Festival Trance, considerando-o sob o prisma de agente de alto poder no despertar global e na catalisação de transformações renovadoras na vida das pessoas que passam pela experiência de participar desse tipo de evento, o que ainda se desdobra como uma manifestação universal de cura.

Primeiro: o que saber a respeito de como é
e como funciona um Festival Trance:

Diferenciação entre o festival trance e uma festa rave

Para um efeito didático, cabe distinguir um Festival Trance de outros tipos de festa: vamos denominar de rave as festas de caráter mais urbano e que comportam distintas tribos das cidades em encontros de um dia para o outro e contendo muitas vertentes da música eletrônica.
Os Festivais Trance considerados neste trabalho são apenas aqueles englobando:
  • UNICAMENTE as diversas vertentes do TRANCE MUSIC, que embora tenha múltiplas influências de ritmos de diferentes nacionalidades e abrangências, tem por característica marcante uma base sonora fundada em cima de vibrações repetitivas constantes e que se manifestam como MANTRAS milimetricamente definidos e manifestados pelo alto poder de precisão possível dentro da tecnologia eletrônica;
  • Inserção dentro de um contexto de natureza abundante, envolvente e totalmente isolada do contexto urbano cotidiano, incluindo aí inclusive a ausência de sinais de linhas celulares, permitindo um aspecto de imersão profunda e desligamento das questões corriqueiras, principalmente dos problemas do dia-a-dia;
  • Imersão em decorrência de apresentar-se dentro desse quadro acima descrito ao longo deao menos três dias consecutivos, abrangendo em suas manifestações mais sublimes um número de dias em torno de até uma semana, dentro dos quais três ou quatro são mais plenamente intensos em todos os aspectos e os demais dedicados ao recebimento e à despedida das pessoas, incluindo aí todos os seus procedimentos pessoais de deslocamento, montagem e desmontagem de acampamentos, bem como de ambientação e acomodação ao ambiente e à estrutura previamente montada; Dentro desse contexto há de se considerar ainda que a programação musical e cultural desses eventos é definida de modo a contemplar um movimento harmônico de aquecimento, ápice e desaquecimento, de modo a que as pessoas possam se re-adequar novamente ao ritmo energético inicial dentro do qual chegaram ao evento;
  • Intermitência do som pelo maior período possível, chegando a 24 horas do dia nos dias ápices do evento;
  • Criação da “cidade” do evento, contemplando inclusive funcionamento 24 horas, envolvendo:
Área / EstruturaO que é / O que contempla
Pista de dançaÁrea central da festa, onde está montado o som (sempre muito potente) e são apresentados os DJ e os shows. Aqui a energia tende a estar sempre em alta, está o máximo de tempo possível “bombando”, chamando para a dança e para a vida, com muita vibração, de dia, de tarde, de noite, de madrugada, ininterruptamente.
O som da pista chega a toda cidade montada para o evento.
Miolo da pista: parte central em relação às suas próprias laterais e mais próxima ao DJ e às caixas de som.
Chill OutÁrea de descanso, dentro da qual há um som alternativo ao da pista, focando o relaxamento. Possui áreas para se deitar, fogueira e alimentação natural. Não se vende bebida alcoólica nessa área.
Praça de Alimentação
Restaurante e lanchonetes, sempre apresentando opções de comidas naturais.
Comércio, serviços e áreas especiais de artes e conferências  Atendimento médico, venda de artesanatos, área específica para atividades de palestras, meditações de grupo, yoga, produção de artes etc.
CampingDependendo do tamanho da festa estará dividido em setores, com áreas de banho e banheiros ecológicos.
Banheiros ecológicos
 Além do camping estão distribuídos estrategicamente pelas áreas de circulação e próximos às áreas de permanência, como a pista e o chill out.  
EstacionamentoÉ importante ressaltar que na área de circulação de toda a festa não trafegam carros e não há, como em muitos acampamentos comuns, aquela confusão e disputa de sons de carros.

Natureza intensa e inserida
Trilhas, rios e cachoeiras próximos e envolvendo toda a cidade montada para a festa.

Decoração especial
Decoração com cores flúor que são ressaltadas durante à noite, variando de acordo com a intenção e capacidade onírica dos organizadores da festa, trazendo temas ancestrais, ecológicos, espaciais, dentre outros.
A criação prévia da infraestrutura de recebimento das pessoas, inclusive com processos bem definidos de pré e pós festa envolve todo um planejamento não apenas da estrutura do evento em si, mas também do estudo de impacto e conservação ambiental.
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As festas bem organizadas

Como em todas as áreas das manifestações humanas, há pessoas, profissionais e eventos que se distinguem bastante uns dos outros dentro de uma mesma categoria. Tudo o que está dito neste trabalho parte do pressuposto da consideração de festas bem organizadas, como as edições entre 2000 e 2005 da Tranceformation (http://www.tranceformation.com.br/) e da Trancedence (http://www.trancendence.com.br).
Ainda entre as festas grandes, com produção mais cara, podemos considerá-las em dois grupos distintos:
  • As festas de expansão (como essas duas citadas anteriormente como exemplo);
  • As festas de expiação (peias).
Esses dois tipos distintos de festa estão desdobrados no item “As festas de expiação e as de expansão”.

Particularidades do evento

Profundidade e Qualidade de Convivência

A profundidade da convivência, com contato humano de qualidade, é uma das características mais marcantes e presentes dentro dos festivais trance.
É relevante citar que esses contatos ocorrem abrangendo uma diversidade de situações e vivências, dentro de momentos pessoais bons e momentos difíceis dentro da estória isolada de cada pessoa.  Esse contexto permite que as pessoas se conheçam em profundidade, pois terão a chance de observar seus companheiros mais próximos reagindo às situações mais diversas.
Fazendo um paralelo: contemporaneamente é de se espantar como líderes de países distintos encontram-se com tanta pressa e assinem tratados que envolvem tanta profundidade de mudanças e impactos para seus próprios países. Tudo bem que atualmente também tenhamos todo o aparato dos meios de comunicação, capazes de antecipar todas as ações e propósitos que serão tratados, mas ainda assim é de se admirar que contratos tão profundos sejam assinados por pessoas que mal se conhecem. Há um ditado antigo que diz que só se conhece uma pessoa depois que se comeu um pacote de sal com ela, denotando a necessidade de convivência para que se possa conhecer uma outra pessoa, uma vez que para duas pessoas comerem um pacote de sal será necessário um prazo de meses de inter-relacionamento...
O contexto do festival trance permite que se possa observar uma pessoa em profundidade, sendo o que ela é, sem máscaras e sem distorções. Uma pessoa atenta e desperta não encontrará obstáculos para ter sucesso numa tarefa dessa natureza.
Uma particularidade do convívio humano nos Festivais é a criação dos condomínios dentro dos campings, levando a trocas e novas amizades dentro dos grupos.
O contato humano de qualidade ainda envolve um outro prisma muito importante: há necessidades humanas para as quais apenas o contato humano profundo e de qualidade traz em si a possibilidade de cura. São exemplos dessas necessidades: poder saber que existe e vivenciar o Deus interior; entregar-se à humanidade imperfeita e encontrar segurança nessa humanidade; se permitir cometer um erro e, mesmo assim sentir-se seguro(a) (ao fazer isso, pode-se reconhecer o caráter divino que existe dentro dos outros...).  

Disponibilidade constante de todas as opções:

Numa festa bem organizada, a qualquer momento a pessoa poderá ter a opção de estar em ambientes com os mais distintos cenários, de acordo com sua livre escolha, abrangendo opções com natureza, isolamento / relacionamento, agitação (pista de dança) ou descanso (barraca, chill out), dentre muitas outras.
Inclusive, a cultura trance traz uma forma totalmente nova de se manifestar e se colocar frente às situações, sempre permitindo a expansão de consciência e a tomada de uma posição e uma postura, inclusive física, que sejam harmônicas com a própria pessoa. Por exemplo, descansar é algo que é possível dentro de um festival mesmo na pista de dança, não há aquela necessidade, como por exemplo numa boate, de se manter de pé, ereto, acordado, vigilante, “na luta”... É comum nos festivais as pessoas sentarem-se na pista de dança, no chão, na areia, sem se preocuparem em sujar suas roupas. Pode-se até deitar. Pequenas estações entre amigos são montadas com uma pequena área de infra-estrutura própria, com cadeiras de praia, cangas, estoque de garrafas d´água etc.
É bom enfatizar que essa livre opção está disponível de dia e de noite, permitindo a quebra de freqüência, especialmente a ligada a compromissos com horários mecânicos (de relógio), permitindo um gigante exercício de manifestação do livre arbítrio. Essa super disponibilidade, associada a outros fatores, pode levar a pessoa a se sentir até incomodada, por falta de costume, com tanta liberdade pessoal, o que será melhor desdobrado adiante na questão ligada ao festival como instrumento para dissolução da defesa de personalidade “Invadida”.  

As três energias que compõem a experiência de sucesso do evento

A experiência de sucesso (ou de fracasso) de todo evento é composta por três elementos distintos:
1.     A estrutura do evento como um todo, compreendendo a localização, facilidade de acesso, infra-estrutura, adequação à quantidade de público etc;
2.     Clima Geral, que já começa a ser formado desde os primeiros sonhos, intenções e encaminhamentos dos organizadores, passando pela somatória das experiências individuais durante o evento;
3.     Vivência pessoal dentro do evento – por exemplo: uma Festa pode ter os outros dois aspectos muito bons, mas suponha-se que determinada pessoa acabe um namoro contra sua vontade ou tenha pertences roubados durante o evento. Para esta pessoa, a Festa não será tão boa, ou até mesmo ruim, dependendo de como ela seja afetada por essas ocorrências.
Há um aprendizado interiorizado por toda a “Família Trance”: o de que uma festa para ser boa, assim como nossa vivência aqui no Planeta Terra, depende de todos, cada um dando o melhor de si. Não basta que haja uma mega infra-estrutura, muito som e bons dj. Se não houver público, ou se este estiver apático ou dado a manifestações desarmônicas (como falta de cuidado e observação do meio, de sua manutenção, inter-relacionamento respeitoso etc), a festa não será boa.
Desta forma, há um entendimento implícito e geral de que cada um busca e procura estar mais harmônico o possível consigo, com o meio e com o ambiente, de modo que essa sua própria postura possa se reverter em benefício de si próprio, gerando um clima geral capaz de suportar experiências prazerosas e enriquecedoras, o que tem sido uma constante relatada pelo público dos Festivais.

Aspectos rituais, místicos e espirituais dos Festivais Trance

Experiências freqüentes de estados espontâneos relatadas por pessoas dos mais variados e distintos perfis que freqüentam os Festivais Trance há mais de um ano:

  • bigu (atingimento involuntário e não programado de estados temporalmente significativos de jejum, mas ainda assim mantendo um alto grau de energia interna, plenamente disponível);
  • jejum de sono;
  • expansão de consciência - saiba mais sobre expansão de consciência no conteúdo específico;
  • experiência de unicidade com todas as coisas (o que é algo hoje em dia cientificamente explicado pela física quântica);
  • transcendência do tempo e do espaço, sensação de emergir beatificamente no Eterno Agora;
  • visualização da linguagem;
  • estados estasiáticos;
  • sensação de profunda positividade frente à vida;
  • aumento do poder de intuição;
  • insights reveladores e valiosos para o solucionamento de conflitos internos;
  • percepção telepática;
  • vivências místicas de uma forma em geral.  

Código ritual não escrito

  • A pista de dança é sagrada e como tal é respeitada e vivenciada por todos os participantes das festas. Nela não há distúrbios ou perturbações, a exceção de surtos de desconexão que tendem a serem dissolvidos á medida que a pessoa vai freqüentando mais os festivais (item comentado adiante dentro do tópico “Dissolução da defesa desconectada”).
  • A constância ininterrupta do som e da dança manifesta-se como uma vigília de celebração ao longo de toda a festa.
  • Há uma manifestação constante do aspecto ritual, tribal e de celebração de todas as possibilidades da existência e da manifestação do que é e do que representa cada um de nós. Todas as civilizações tiveram seus ritos de celebração da existência, menos a ocidental. Os cultos religiosos contemporâneos abstiveram-se da celebração ligada aos planos físicos, focando basicamente a louvação intelectualizada (para saber mais sobrerituais, veja o texto específico a este respeito).
  • Os aspectos rituais e místicos dos Festivais Trance são tão profundamente marcantes que há um certo caráter iniciático envolvendo a experiência daqueles que vão a um tipo de evento desses pela primeira vez. Assim como em qualquer tipo de iniciação, uma primeira experiência ruim fatalmente tenderá a influir na pessoa uma visão ruim de todo o objeto daquilo no que se está sendo iniciado, no caso, de toda a cena trance. Normalmente, um tranceiro mais experiente que convida e leva um neófito a uma festa pela primeira vez tem todo um cuidado especial com seu convidado, não apenas o acolhendo no seu condomínio de acampamento, mas também lhe apresentando a diversas pessoas e aspectos múltiplos do festival, lhe dando dicas, carinho e proteção energética para que sua experiência possa ser o mais gratificante e reveladora o possível.
Os Festivais ainda incorporam em seu seio aspectos altamente gratificantes e edificadores do desenvolvimento humano, como as artes, os processos terapêuticos, os fóruns criativos de desenvolvimento de novas idéias, conhecimentos e tecnologias. Estão presente oficinas de biodança, yoga, contato e improvisação, artes, exposição de artesanatos diversos e artes circenses, contemplando ainda espaço para toda a linha de manifestação criativa do ser humano.
Um Festival Trance é a própria manifestação do jogo de sinais e códigos citados no “Chamado Mítico”:
“Os seres luminosos que viajaram para ajudar a GAIA concordaram em AVIVAR uns aos outros a lembrança. Assim, essas sementes estelares deixaram códigos em várias formas, como sons, cores, luzes, imagens, palavras e símbolos, uma ressonância vibracional, que as ajudaria a recordar seu compromisso com a luz. Ficou estabelecido que essas chaves codificadas apareceriam em todas as partes: na arte e na música vibracionária, em olhares penetrantes, em conversações e sentimentos, tudo criando um profundo desejo de despertar e chegar a ser A ENCARNAÇÃO DO AMOR. (*)
(*) Veja a íntegra do Chamado Mítico no site do Calendário da Paz: http://calendariodapaz.com.br/home/movimento.php3?cdItem=1&cdSubItem=6)
Para os mais céticos, a questão é de entender o Chamado Mítico como uma parábola, assim como a desgastada estória das almas gêmeas que se procuram. Só que neste caso trata-se de uma família anímica (da alma), que representa toda a espécie humana e não apenas uma determinada etnia ou grupo.
O Festival Trance é um fenômeno de ocorrência e crescimento mundial, movendo e deslocando pessoas de várias localidades distintas para seu seio, quer seja de cidades, estados e até mesmo países distintos de onde ocorre.
É uma das muitas manifestações do processo de entendimento e vivência da espécie humana como sendo pertencente toda ela ao planeta terra, independente de sua origem relacionada a país, raça, credo ou qualquer outro tipo de classificação. Há uma Festa muito especial, a Earth Dance, que acontece em vários países ao mesmo tempo, sendo que em determinado momento, por um arranjo previamente definido, em todos os lugares e países onde ela está ocorrendo, a mesma música é tocada, representando uma única manifestação do ser humano dentro do Planeta Terra.
Através da convivência pacífica e harmoniosa selada pelas manifestações artístico-culturais, da dança e da interação profunda, as pessoas na festa têm aprendido, pelo exemplo umas com as outras, as mais diversas formas de resgate de si mesmas, de retorno à essência, de liberação de bloqueios, superação de dificuldades e dissolução de traumas profundos.
Trecho de “Autobiografia de um místico espiritualmente incorreto” – Osho:
A religião falhou, porque era transcendente e negligenciou este mundo. E vocês não podem negligenciar este mundo; negligenciar este mundo é negligenciar as próprias raízes. A ciência falhou porque negligenciou o outro mundo, o interior, e vocês não podem negligenciar as flores. Quando vocês negligenciam as flores, a essência mais profunda do ser, a vida perde todo o seu significado. As árvores precisam de raízes, do mesmo modo o homem precisa de raízes, e as raízes só podem estar na terra. A árvore necessita de um céu aberto para crescer, formar uma ampla folhagem e dar milhares de flores. Só assim a árvore se satisfaz, só assim a árvore sente sua importância e seu significado e a vida se torna relevante.
O ser humano é uma árvore. A religião falhou porque está falando somente das flores. Essas flores continuam sendo filosóficas, abstratas; nunca se materializam. Elas não conseguem se materializar porque não tiram seu sustento da terra. E a ciência falhou porque cuida apenas das raízes. As raízes são feias e nelas não existem flores.
O Ocidente está sofrendo de um excesso de ciência; o Oriente sofreu por causa de um excesso de religião. Agora nós precisamos de uma nova humanidade na qual a religião e a ciência se tornem dois aspectos de um único ser humano. E a ponte será a arte. É por isso que eu digo que o novo homem será um místico; um poeta e um cientista.
Entre a ciência e a religião, a ponte só pode ser a arte – poesia, música, escultura. Assim que tivermos dado existência a esse novo homem, a Terra vai transforma-se, pela primeira vez, naquilo a que estava destinada a ser. Ela pode transformar-se num paraíso: este corpo, o Buda; esta Terra, o paraíso.”

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Celebração

O Festival Trance é uma festa de celebração:
  • do sol, pois se está em festa e dançando durante o nascer e o por do sol, além de todo o período dentro desse intercurso;
  • da lua e da noite;
  • dos 4 elementos (água, terra, fogo e ar). Um bom festival tem a abundância de disponibilidade de todos os 4 elementos durante toda a sua ocorrência, tanto de dia quanto de noite;
  • da Terra enquanto organismo vivo que age e reage dentro de um equilíbrio dinâmico com tudo o que está dentro dela, inclusive nós, seres humanos nela nascidos e dos elementos dela constituídos, bem como do que está em seu ambiente externo, como é o caso do sistema solar e demais constelações, galáxias e entidades do universo já conhecido (e mesmo também as desconhecidas...) pela ciência humana;
  • da opção pela vida. Pela vida viva, vibrante e alegre.

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Religiosidade sem sacerdotes

Diversas pessoas declaram que dentro do fenômeno do Festival Trance foi que encontram a sua mais adequada manifestação religiosa, englobando e envolvendo todos os aspectos de seus seres.
Uma nova religiosidade, centrada na interação harmônica de cada um consigo, com o meio e com o outro; multifocal, considerando todos os níveis e dimensões do ser; sem sacerdotes, na qual o maior mestre é o corpo.  
Veja mais sobre religiosidade sem sacerdotes no texto de Jiddu Krisnamurti.

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As festas de expiação (peias) e as de expansão

As Festas de expansão possuem um equilíbrio e um acesso sempre disponível aos quatro elementos. Neste tipo de Festa, onde quer que a pessoa se encontre (no camping, na pista, no chill out, no mato, nas trilhas etc), ela terá uma tendência a se sentir muito bem. É muito comum que, nessas situações, mais cedo ou mais tarde, a pessoa passe pela experiência inquietante de não estar com algo harmonizado dentro de si, em decorrência ou como desdobramento de qualquer área de sua vida. Como o ambiente está sempre harmônico, num ato de expansão de consciência, ela se vê frente a frente com a realidade de procurar dentro de si os motivos de seu desequilíbrio.
Nas festas de expiação, há um processo inverso: mesmo que a pessoa esteja bem, independente de onde ela esteja, terá uma tendência a sentir ruim, pois o ambiente está em desequilíbrio, por falta de conforto / adequação à presença humana ou ainda por falta ou excesso de um dos 4 elementos naturais: água, terra, fogo e ar. Normalmente, terra e ar estão disponíveis, é mais comum que essas festas tenham, por descuido dos organizadores desequilíbrios ligados a água e fogo, tanto por falta como por excesso:
  • falta de água potável ou mesmo para se molhar o corpo;
  • falta de sombra (resultando em excesso de fogo);
  • falta de abrigo adequado para chuva;
  • falta de área adequada para descanso (falta de terra enquanto ressonância para o corpo físico);
  • falta de fogueiras.
Esses elementos se associam a cada um dos 4 corpo inferiores, na seguinte relação:
  • ar – espírito
  • fogo – mente
  • água – sentimento
  • terra – corpo físico
A falta ou excesso de um desses elementos irá desequilibrar primeiramente as pessoas que se encontrarem mais sensíveis em relação ao elemento em questão. Esses desequilíbrios irão ressonar negativamente para as demais pessoas, até que aja um predomínio desse tipo de estado/sensação, o que ocorre de modo inconsciente para a grande maioria das pessoas.
Uma festa de peia tende a ter, de modo geral, experiências pessoais difíceis e até ruins, o que não impede que essas mesmas vivências possam ser vistas por muitas pessoas como sendo boas, em decorrência do aprendizado pelo qual podem passar. Entretanto, as pessoas que as podem ver sobre esse prisma são poucas e ainda há o risco de muitas pessoas a acharem efetivamente ruins. Esses tipos de festa são inadequados para que uma pessoa venha a ter sua primeira experiência de festival com elas...
Há algo extremamente interessante nos Festivais: independentemente de a Festa ser de expansão ou de expiação, há uma certeza espiritual profunda de cada um de estar no lugar certo, de saber que era ali que a pessoa deveria estar. Isso é assim para a vida de uma forma em geral, mas nos Festivais o que é diferente é que as pessoas ativam a consciência dessa percepção.
É muito bonito ver como as pessoas se movem para estar nas Festas que sentem que lá irá ser o seu lugar de estadia durante os dias em que tiver ocorrendo. Não apenas o deslocamento físico costuma ser grande, mas também toda a mobilização energética envolvendo diversas áreas da vida da pessoa.

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O mantra dentro do Trance

Trance é mantra. Música eletrônica formada por mantras.
O trance vai além da emoção e da razão, a música de uma forma em geral vai ao sentimento ou ao intelecto. A sonoridade do trance vai profundamente ao campo da vibração, além da razão e da emoção.
Para quem já está a mais tempo no trance, basta ouvir o começo de uma música desse estilo para imediatamente ser por ela sensibilizado em seu corpo emocional e vibratório.
Batidas pesadas, graves e constantes: percussão; formam a base do som; trabalham os chacras de base e as energias terrenas e mundanas; a alta velocidade dessa marcação, BPM (Batidas por Minuto) contribui fortemente para a elevação do padrão energético, pois puxam pra cima a vibração da pessoa, normalmente entre 130 e 145 BPM; funcionam durante toda a festa como a mais forte energia sutil de grounding já produzida pelo ser humano, mantendo as pessoas ligadas ao plano físico; Todos os rituais Xamânicos utilizam-se de marcações por tambor; bem ancoradas no plano físico as pessoas podem subir com mais segurança à ressonância das energias mais sutis, as energias acima do plexo: as amorosas, da aceitação e expressão, intelectuais e, especialmente, as espirituais, correspondentes respectivamente aos 4º, 5º, 6º e 7º chacras; para ir ao céu, é preciso estar bem ancorado na terra. Evocando aquela perfeita analogia: uma árvore para crescer muito, precisa de raízes fortes e profundas.
Essas energias dos chacras superiores freqüenciam dentro do som trance com as digressões, sons agudos, simbilantes etc. As paradas no som e as mudanças dos mantras servem como uma âncora para a pessoa se entregar aos movimentos naturais do corpo por longos períodos, sem o risco de polarizar movimentos e/ou sensações que vem a lhe trazer algum tipo de seqüela física em decorrência de uma polarização muito longa. Essas paradas e mudanças chamam de volta a atenção e a consciência da pessoa para o presente e para a necessidade de mudar seus padrões de movimento.
Em seu livro “A Loucura Cura”, Guilhermo Borja descreve de maneira magistral, num capítulo denominado “musicoterapia” (veja o texto completo), os envolvimentos e desdobramentos envolvendo o relacionamento da música com os seres humanos, destacando, dentre outras, as seguintes facetas:
  • Músicas de evocação, provocação e explosão; a catarse, a mobilização; conteúdos emocionais que ativam memórias afetivas;
  • Ir além do cansaço; superar a rigidez; expandir-se completamente dançando horas e horas e entrando em estados alterados de consciência, sem fronteiras para o tempo, a transformação do ser; permissão à liberação e ao caos; explosão sadia; expressão total do corpo.
  • Música alusiva a todos os estados emocionais do ser humano; música histérica, sonsa, agressiva, violenta, sensual, sexual.
  • Liberação do humor reprimido pelo contato com o ritmo;
  • Música caótica ou sem conteúdo para a liberação do racionalismo;
  • Instrumentos do corpo humano: o coração (órgão de percussão); aparelho respiratório;
  • Dependência musical;
  •  O não escutar como resistência (É muito fácil dizer que disso eu não gosto, mas o importante é analisar por que não gosto. E nesse ponto haverá quase sempre conteúdos de resistência).
O som da pista influencia as pessoas 24 horas por dia, mesmo elas não estando na pista.
Um DJ que está tocando pra uma pista vazia também tem muita responsabilidade sobre todo o astral geral do Festival, pois mesmo as pessoas que estão nas barracas dormindo estão relacionando-se com o som tocado. O som tocado, por exemplo, pode servir para evocar sonhos suaves ou mesmo ir às profundezas do inconsciente e startar pesadelos com conteúdos que de outra forma não encontrariam canal para virem à tona, considerando-se aí o tipo de som e todos os demais componentes de imersão e segurança emocional citados ao longo do resto deste tratado.
A influência do som é muito amplificada após a pessoa passar ciclos orgânicos completos, dormindo, comendo, excretando etc com ele interagindo.

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O que ocorre em decorrência de toda essa estrutura montada e vivenciada pelas pessoas

  • Possibilidade de profunda introspecção em decorrência de toda a segurança humana e de contato oferecido pelo evento trance;
  • O efeito potencializador / catalisador dos festivais é propício para a busca e vivência de situações de aprendizado e teste de implementação de comportamentos e buscas pessoais;
  • Vivências de cura profundas e definitivas;
  • Troca harmônica e pacífica de experiências e vivências entre culturas diferentes;
  • Liberação das manifestações do inconsciente. Há de se destacar que esse tipo de episódio ocorre dentro de um contexto totalmente adequado em capacidade para suportar esses tipos de manifestações. Através da dança, e de tantos outros aspectos proporcionados pela festa, as pessoas conseguem manifestar, descarregar e equilibrar harmoniosamente, inclusive artística e poeticamente, energias como raivas, tristezas, frustrações, mágoas etc;
  • Multiplicidade de opção sempre presente de vivência de aspectos diversos da realidade, quer seja nos campos físico/mental/emocional/espiritual ou ainda sobre outros modos de divisão/classificação. Este fator leva a um treino, percepção e desenvolvimento gigante do poder de vivência do livre arbítrio, desenvolvendo e aprendendo a lidar com essa força natural da criação que já se encontra instalada dentro de cada um de nós;
  • Dissolução de ilusões. As pessoas que permanecem freqüentando o trance são aquelas que desenvolvem naturalmente a opção pela vivência e pela experiência da realidade, abandonando as ilusões acerca de si mesmas e também sobre o mundo de uma forma em geral. O festival trance traz expansão de consciência, lucidez e contato com a realidade interna de cada um e com a realidade externa compartilhada entre todos nós;
  • Possibilidade de conexão com o tempo natural;
  • Alguns dos estados regressivos alcançados pelas pessoas dentro dos Festivais são tão profundos que só poderiam ser suportados pela manifestação onipresente e intensa da presença humana, representada pelo som e também por todo o burburinho da festa “ao longe”. Em diversos momentos, a pessoa está em estados profundos de interiorização, sem vontade e com necessidade de não interagir diretamente com ninguém. Entretanto, muito constantemente, nesse tipo de estado especial de consciência, a pessoa defronta-se com medos internos profundos. A presença humana sempre constante manifesta-se dentro de um equilíbrio facilmente regulável para se manter a uma distância necessária ao recolhimento, mas ao mesmo tempo com uma certa proximidade, não tão longe, para que a pessoa que passa pela intensa experiência de interiorização não venha a se sentir insegura ou abandonada caso precise de recorrer a um contato ou ajuda. Esse quadro apresenta-se providencial para que a pessoa possa passar triunfante pela experiência regressiva, em sua grande maioria involuntária e inconscientemente, mesmo que esta tenha momentos intensos dentro do “túnel da angústia”;
  • Em uma festa como a Tranceformation é marcante e impressionante o tanto que as áreas de camping são silenciosas e respeitadas com uma atitude de interiorização por parte das pessoas, que se apresentam em geral em estados meditativos e de interação harmônica umas com as outras e também com o meio ambiente...  

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O Festival Trance como canal potencializador (fortíssimo) de elevação energética

Todos os envolvimentos dos ensinamentos espirituais têm em sua base a elevação do padrão energético da pessoa. A yoga tem isso em sua base. O tantra tem isso em sua base. Todos os mestres espirituais que passaram pela humanidade, de uma forma ou de outra, transmitiram a importância dessa questão, pois sem energia nada existe, mesmo as coisas mais pálidas, o que se dirá das mais elevadas, como a beleza, a inteligência, a harmonia, o poder verdadeiro, a iluminação, dentre tantas outras. Todas essas são coisas que só se manifestam na presença de energia em abundância. A inteligência é uma riqueza, uma florescência, só brota, só se manifesta onde há riqueza de energia. A criatividade também e assim para qualquer manifestação elevada.
O Festival Trance é o evento, dentre todos (preste bem atenção nisso: DENTRE TODOS) os eventos já criados e vividos pelo ser humano de maior potencial de canal de elevação energética do ser humano, pois consegue englobar harmonicamente todos os canais e técnicas possíveis para se atingir esse fim e/ou propósito.

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Elevando o padrão de forma correta e segura

A maioria das abordagens de elevação energética começa a trabalhar a pessoa primeiramente pelo canal da respiração, posteriormente entram a alimentação, expansão de consciência, a ressonância. O trance é rico em todas essas áreas
Para uma elevação energética sem transtornos, é muito interessante uma preparação do terreno. Nos primeiros dias de um Festival, as pessoas ainda manifestam as marcas do estresse trazido do dia-a-dia, das pressões profissionais e dos problemas de relacionamento, bem como os ligados ao cansaço e às eventuais dificuldades da viagem até o local do evento e a tensão e desgaste de carregar e montar o acampamento.
Após as primeiras horas de descanso, de visitas às trilhas e cachoeiras e às primeiras dançadas, essas mazelas vão sendo dissolvidas, logo as pessoas vão se soltando mais, as reclamações vão ficando pra traz e o clima geral vai ficando mais ameno e interiorizado, o que vai ocorrendo num processo de essa energia mais branda ir conquistando e relaxando aqueles que ainda chegando e/ou tensos.

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Exercício de ficar no miolo da pista e de frente para a multidão

Há um exercício muito poderoso (para quem já tem uma percepção energética um pouco mais aguçada, comum dentre aqueles que freqüentam as festas) para se sentir a elevação do padrão energético: passar um tempo considerável, de ao menos algumas horas perto ao miolo da pista, de costas para o palco e de frente para as pessoas, a multidão.
Esse exercício pode ser tomando como uma proposta de direcionamento para ser vivido como foco dentro de todo um festival.
Por uma série de razões a energia da pessoa irá aumentar, aumentar muito. Muitas coisas sutis acontecerão. Faça a experiência e tire as conclusões por si próprio...

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Sensualidade verdadeira e não a dissimulada

As energias de base trabalhadas pelos mantras da percussão do som trance, bem como todas as demais energias telúricas presentes no festival são muito propícias para a vivência, harmonização e equalização das energias ligadas à sensualidade.
Considerando-se além disso todo o envolvimento de clareza de percepção e apresentação que as pessoas dentro do Festival encontram-se inseridas, há algo de muito positivo em relação à questão da sexualidade, que é sua manifestação realística, distanciada dos desfoques já arraigados dentro da sociedade. Na pista e nos locais públicos não há pornografia ou “indecência”, mas um clima sensualmente harmônico. Muitas mulheres que participam da cena trance relatam que se sentem muito mais atraentes e sexys sem maquilagem, acessórios e de pés do chão do que quando estão urbanamente adereçadas para o trabalho ou para as baladas da noite, onde há todo um jogo de sedução dissimulada.
Estar na festa não quer dizer ser sensual ou sexual, mas também não negar essa questão. A paquera existe, mas só a paquera com qualidade, pois algo é certo: não há aquela coisa de chegar e ir “pegando a mina”, técnica do arrastão, k.o. furado. Há conhecimento através de situações autênticas, aproximação por apresentação entre conhecidos em comum, além de todas a possibilidade de encontro disponíveis para pessoas maduras, dentre casais estáveis ou paquerantes eventuais, que têm à sua disposição toda a natureza livre e também o cenário discreto e acolhedor de suas barracas, numa manifestação de exatamente como deveria ser a vida sob esta ótica: sem repressões, mas também sem distorções de exagero.
Vale citar John Lennon: vivemos em um mundo onde a violência é pratica em plena luz do dia, mas em quem as pessoas precisam se trancar escondidas para fazerem amor...

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O que ainda vem sendo (lentamente) melhorado em relação à elevação energética

Infelizmente, em decorrência de uma necessidade comercial dos organizadores das Festas juntando-se a uma demanda de uma parte dos participantes, atualmente ainda sempre há um bar montado na área da pista. Apenas em uma única festa de um dia para o outro organizada em Brasília (uma Psycoland) foi feita uma experiência de se tirar o bar da área da pista. O resultado em nível de elevação energética e pureza da pista foi muito bom, mantendo-a bombando até perto do final da festa. Entretanto, o faturamento do bar foi menor, o que levou os organizadores à não mais adotarem esse procedimento.
O problema direto da presença do bar na pista de dança é o reflexo direto do aumento do consumo de bebidas alcoólicas, que trabalham diretamente no decréscimo da consciência grupal e no aumento da dispersão energética.
Apesar disso, pode-se observar uma lenta e progressiva tendência dos que participam dos festivais em querer manter a consciência, não se entregando a qualquer tipo de substância psicoativa, como o álcool, até o ponto de ficarem “doidonas”, mas ainda apenas dentro do limite de experienciarem um estado alterado de consciência que possa trazer um custo X benefício positivo.
Aprenda mais sobre elevação energética no conteúdo sobre Expansão de Consciência.

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A Magia da Dança – um espetáculo à parte

A cultura hindu apresenta uma entidade denominada Shiva, um deus dançarino (dentre outros muitos atributos). É interessante destacar esse aspecto dançarino da divindade, pois a relação de Deus com a criação é análoga a de um dançarino com a dança e não, por exemplo, a de um pintor com uma pintura ou de um escultor com sua escultura. Ao terminar a pintura ou a escultura, a obra de seu criador estará lá, num estado mais permanente e também estático. Já com o dançarino é diferente: ao parar de dançar, a sua dança também pára. A dança e o dançarino se confundem um no outro num equilíbrio e numa manifestação contínua e dinâmica. É assim a relação de Deus com a criação: uma criação constante e impermanente, em eterno equilíbrio dinâmico.
Dançar sem um modo previamente definido, ao contrário, dançar totalmente livre de padrões e obrigações (e a dança que acompanha o trance é assim...) é experienciar em profundidade nosso estado divino. A vida é vista por muitos como uma luta pela sobrevivência. Entretanto, a vida, ao menos a vida consciente e gratificante, não é uma luta. Ela é uma dança. Uma dança harmônica consigo, com o meio e com os demais. É um exercício e a própria vivência do e para o equilíbrio harmônico do universo.
Dançando sem padrões, sem amarras, as pessoas têm a oportunidade de catalisar e liberar harmonicamente consigo, com o meio e com os seus semelhantes suas mazelas mais profundas.
Dançar em transe profundo, individual ou coletivo, é uma das formas mais saudáveis, proveitosas e positivas de se liberar, por exemplo, sentimentos como tristeza, desalento ou desespero. É uma manifestação que se torna em dança e choro ao mesmo tempo, voltando ao silêncio interno, novamente ao choro, então ao riso e por muitas outras manifestações dos sentimentos internos, até que a pessoa sinta-se livre dos fardos e pesos que a levaram aos estados deprimidos do humor.
Em determinados momentos no miolo da pista de dança é de se admirar como tanta gente, de uma única vez, harmonicamente , consegue descarregar tanta raiva ao mesmo tempo. São momentos nos quais a pista, o som e as pessoas estão “bombando”, muito muito, muito animadas e intensas mesmo.
O fato mais marcante nesses momentos em específico é que apesar de toda a energia, de todos os saltos, murros e chutes ao ar, bem como das firmes e intensas batidas de pés no chão, as pessoas não tocam ou mesmo esbarram umas nas outras em momento algum. A consciência sobre os espaços individuais e os campos energéticos de cada um é absoluta.
Nesses momentos, quem está mais letárgico ou cansado não fica nem mesmo perto dessa área da pista, não por medo ou desarmonia, muito pelo contrário, mas simplesmente porque não consegue se quer chegar perto em decorrência da diferença de potencial energético.
É facilmente perceptível saber quem já é um tranceiro antigo e quem está começando nessa arte em decorrência de como a pessoa dança de modo solto ou não. A medida em que uma pessoa vai indo aos festivais e se entregando mais e mais à dança, cada vez mais ela vai soltando o corpo e os movimentos naturais, diminuindo a intervenção da mente sobre seus movimentos.
Em determinados momentos, a entrega é absoluta, a partir de então, o corpo move-se totalmente a partir de impulsos naturais, a mente pára e há um completo estado de êxtase e transe.
Trance é dançar na chuva, dançar de noite, dançar na terra, de pés no chão, numa verdadeira maratona de dança, dentro da qual não há numa disputa, não há perdedores, mas apenas ganhadores, pois o que cada um ganha é íntimo e pessoal, de si para si e consigo. Intransferível.
No terceiro filme da série “Matrix”(*) há uma referência muito forte em relação à dança: quando Zion está na véspera de ser invadida, toda a população se entrega durante à noite para um ritual com características xamânicas embalado pela música eletrônica. É um paralelo e uma referência à união dos grupos em torno de um poderoso elo com envolvimentos ancestrais.
(*) que contempla toda uma base filosófica apresenta por diversas tradições religiosas numa linguagem moderna – veja o texto com a análise do 1º filme da série.
Trecho de "A Loucura Cura", de Guillermo Borja”:
“A dança propriamente tem muitos conteúdos psicológicos. Dançar em um sessão de grupo é muito importante. Aparentemente é fácil, mas para o ser humano é muito difícil ser espontâneo e, quando tenta sê-lo, fica com cara de inteligente e de bobo, quer ser perfeccionista, educado e correto, mas nada consegue além de expressar sua repressão e sua rigidez. A espontaneidade não se limita a ritmos preestabelecidos.
Na dança pode-se trabalhar com o contato, a confiança, a capacidade de deixar-se levar e de guiar, pode-se trabalhar com a ternura. Um disc-jóquei de sucesso é um musicoterapeuta [...]. Manobra os clientes como ele quer. Faz com que fiquem desenfreados, desinibidos, soltos, acabando por leva-los à ternura, à aproximação, ao contato interpessoal. Em uma boa festa, um bom disc-jóquei é aquele que pode fazer aflorar todos os elementos que agradam aos seres humanos”

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O atingimento do Transe através dos Estados alterados de consciência

Trance significa TRANSE.
Os transes podem ser considerados estados contínuos de percepção alterada, que podem se manifestar consciente, inconsciente, ou semi-conscientemente, por  quem os vive. Saber entrar em transe ou se induzir a eles conscientemente, e com responsabilidade pessoal acima de tudo, pode ser um processo de exercício poderosíssimo para que a pessoa aumente o seu poder de se manter dentro do seu próprio eu, do seu caminho, do seu "movimento", sem ser dele tirado ou desviado por outras pessoas, quer voluntária ou involuntariamente. 
Todo o fenômeno do Festival Trance envolve uma carga mágica de atmosfera ligada aos estados de transe, especialmente no “miolo” da pista de dança.
Quanto mais alterado o estado individual de consciência de um observador, mais rapidamente ele será capaz de perceber e de se integrar e entregar às potencialidades do transe proporcionado pela festa. Quanto mais sóbrio e lúcido estiver esse mesmo observador considerado, mais demoradamente essa percepção e integração do e ao transe coletivo lhe ocorrerá, entretanto, tão mais duradoura e verdadeira será a sua experiência, podendo mesmo até a se incorporar em definitivo em sua vida e sua manifestação, dentro do contexto e da ótica de um aprendizado e uma manifestação extasiática permanente: a pessoa sente que está carregando uma consciência permanente de uma bênção recebida pelo simples fator de viver e ser parte da criação.

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Sobre drogas - descobrindo chaves de libertação 

O trance tem sido a maior chave de libertação das pessoas em relação à questão das drogas e dos estados alterados de percepção (veja texto específico).
Através da vivência de outros meios que levam aos estados alterados de consciência, como os métodos para atingimento de ressonância e os catárticos, ambos amplamente disponíveis dentro do contexto do Festival Trance, a pessoa estimula-se a deixar o vício pelas substâncias entorpecentes, pois descobre e aprende métodos que além de levarem aos estados alterados de percepção ainda trazem sobre eles diversas vantagens, como, por exemplo:
  • não estar utilizando substâncias intoxicantes, que demandam grande trabalho posterior do organismo para trabalhar em sua limpeza e recuperação;
  • abster-se de lidar com envolvimentos ilegais, uma vez que a grande maioria das substâncias psicoativas são proibidas por lei;
  • manter concomitantemente com estado alterado de percepção um grau elevado de lucidez, a qual é abalada, dissolvida ou mesmo “esfumaçada” pela grande maioria das substâncias psicoativas / entorpecentes;
  • agregar um conhecimento real e verdadeiro, com tendências a poder se tornar um estado permanente e integrado à consciência do indivíduo, uma vez que foi atingido por seu próprio mérito e sem o recurso de agentes externos. Muitas vezes, esses tipos de estados têm caráter extasiáticos e nada mais gratificante que incorporar estados extasiáticos à normalidade do dia-a-dia e do cotidiano.
Vale lembrar que existe todo um direcionamento social para se aceitar e se proibir determinadas substâncias. Drogas estimulantes, como açúcar e café são livremente distribuídas dentro das empresas, pois seu efeito desfoca a realidade muito tenuamente e mantém seus dependentes mais inconscientes da prisão psíquica e espiritual em que se encontram, de forma, estressada e muito “produtiva”, claro... Substâncias psicoativas com potencial de aproximação com a percepção da verdade, de revelação, sempre foram tolhidas, pois ameaçam o status quo, uma vez que uma pessoa desperta não se propõe a se submeter à exploração alheia.
O cenário trance não se propõe de palco para o julgamento dessa questão, mas assim como “nas águas turvas da sexualidade” não traz em si nem o pré-conceito nem o estímulo a uma experiência desvirtuada dessas possibilidades. Ao contrário, como dito acima, traz todo um potencial para que a relação que as pessoas têm com as substâncias possam ser mais saudáveis e menos conectadas ao vício, despertando as pessoas para os benefícios de, uma vez tendo atingido determinado grau de acesso a um estado alterado de consciência por influxo de um aditivo externo (químico ou natural), procurar acessar novamente esse estado através de métodos interiores de concentração, meditação e ressonância, adquirindo assim autonomia sobre esse estado.

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Abundância de todas as cinco possibilidades de acesso / potencialização da Ressonância

RE SONÂNCIA – sonar novamente ð comunicação
“Quando num sistema físico qualquer são injetados impulsos de energia com uma  freqüência igual a uma de suas freqüências preferenciais de vibração, o sistema passa a vibrar com uma amplitude progressivamente crescente, que tende ao maior valor possível. Neste caso, dizemos que o sistema em questão entrou em ressonância.”
Um Festival Trance apresenta em abundância todas as cinco possibilidades de meios para atingimento de estados ressonantes, a saber:
Meio de atingir estados ressonantesComo se manifesta / apresentada abundantemente dentro do festival trance
Meditação (mais importante e potente)
Há possibilidades de interiorização no meio da multidão ou em espaços recolhidos, como no camping, nas cachoeiras e nas trilhas.
Muitíssimo importante dentro deste contexto é o conceito de meditação dinâmica que ocorre intensamente através da dança, das caminhadas entre as diversas áreas distintas do evento e ainda dentro das oficinas e demais atividades sempre disponíveis.
Combustível (escolhido para manutenção) do corpo físico
Combustível para o corpo físico está envolvido dentro do conceito de nutrição. Para se entender as possibilidades de nutrição para o ser humano disponíveis dentro dos festivais trance, há de se pressupor o conceito de nutrição intimamente ligado e associado à questão de relacionamento, do indivíduo com a comida, com o meio e com os seus semelhantes (veja o texto específico sobre Nutrição para a Cura e a Vida).

A relação do alimento com a ressonância é a seguinte: quanto mais denso o alimento (carnes, álcool, chocolate, excesso alimentar etc), menor a capacidade da pessoa em atingir estados ressonantes; quanto mais sutil a alimentação (alimetos naturais, frutas, ar, bons relacionamentos afetivos, luz...), maior a capacidade da pessoa em atingir estados ressonantes.

Além da alimentação natural sempre presente, a maior descoberta nessa área nos festivais fica por conta dos outros fatores de alimentação sutil aos quais a pessoa acessa em abundância, como o contato humano, a natureza intensa, os exercícios respiratórios, os insights, o som etc.
Esses impulsos são tão grandes e signifiCativos que é muito comum para os participantes a vivência de estados de bigu (atingimento involuntário e não programado de estados temporalmente significativos de jejum, mas ainda assim mantendo um alto grau de energia interna, plenamente disponível).
Controle do corpo emocional e da memória celular - intimamente ligado à Liberação Emocional
O controle do corpo emocional dentro dos festivais é atingindo por vertentes distintas e poderosas por si só, mas que ainda se reforçam mutuamente:
  • Harmonização com a dança (de acordo com o grau de consciência desperta, que tende a aumentar em cada pessoa de festival para festival, o corpo tende a procurar movimentos que o descansem e harmonizem. Ou seja: está doendo ou forçando dançar de determinada maneira, muda-se o passo...);
  • Alta disponibilidade de locais e situações de descanso, em qualquer lugar, inclusive na pista de dança;
  • Diversas situações seguidas de liberação emocional, vivências de estados regressivos e estados alterados de consciência
  • Abundância de possibilidade de opção e equilíbrio com os 4 elementos da natureza, sendo esta possibilidade um dos mais eficientes tratamentos naturais para a harmonização do corpo emocional e da dissolução de medos interiorizados, profundos e até mesmo inconscientes.
Controle do corpo mental através da intenção, programação e acesso aos 4/5 do cérebro que contêm o inconsciente
A intenção dos que organizam e dos que participam dos festivais está ligada aos propósitos espirituais e astrais mais elevados que há em cada pessoa que deles participam, visando não apenas seu pleno estado de satisfação, gozo, crescimento e desenvolvimento, mas também visando a interação harmônica para todos os seres do universo.
A vivência e descarga constante de assuntos da esfera do inconsciente, em decorrência de um grande conjunto de fatores, inclusive da atuação constante e prolongada dos mantras que formam a melodia do trance, é uma constante nos festivais, equilibrando e trazendo à tona os potenciais adormecidos em cada participante da festa, o que ecoa dentro do Planeta Terra como uma fonte de cura, emissão e recepção de graças e bênçãos.
Utilização de mantras eharmonização por meio de ondas sonoras
Trance é mantra. Música eletrônica formada por mantras.
Os envolvimentos dessa manifestação estão desdobrado anteriormente no tópico “O mantra dentro do Trance

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Vivências de cura

Os festivais são excelentes oportunidades para se focar exercícios e vivências de cura.
Considerando a parcela (pequena) que representa dentro da sociedade como um todo, um dos públicos mais percentualmente expressivos dentro dos festivais é o de terapeutas e curadores, das mais diversas linhas e abordagens.
Muitas pessoas também estão tendo seus curadores internos despertados dentro dos festivais, não apenas pessoas que estão incorporando em suas vidas práticas para curar a si mesmas, mas mais ainda: estão começando a desenvolver e aplicar suas potencialidades de servir como canais de cura a seus próximos, tanto pelo exemplo vivo do que estão se tornando e de como estão reagindo ao meio e às pessoas, mas também levando a elas conhecimentos em práticas como a cozinha natural, a imposição de mãos, as massagens terapêuticas, a meditação, os métodos catárticos de liberação emocional, a naturopatia, dentre outras tantas vivenciadas e aprendidas através do canal dos festivais.
A médio prazo, os tranceiros têm passado por transformações em suas formas de vida (questões como trabalho, relacionamentos etc) e manifestado-se como pessoas mais saudáveis, bonitas e satisfeitas.

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Relação do festival trance com a
Dissolução das 5 Estruturas Defesas de Personalidade

A dissolução das estruturas de defesas de personalidade (desconectada, carente, controladora, invadida e rígida) é um acontecimento que redunda diretamente em obtenção de cura e resgate do eu profundo do que cada ser humano é dentro de sua essência mais íntima e profunda.

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O prazer como orientação primária e a realidade como orientação secundária

As pessoas que insistem em manter e alimentar as suas ilusões tendem a não se atrair pelos festivais, pois esses vêm se consolidando como centros de emissão e recepção de sinceridade. A vivência no trance torna as pessoas, dentro das possibilidades, ritmo e limitações de cada um, progressivamente cada vez mais transparentes e também detentoras de uma percepção clara lúcida, conseguindo avaliar e sentir as situações e pessoas com muita clareza e acerto, repelindo más e segundas intenções.
O festival trance apresenta um contexto totalmente favorável para a dissolução dessas estruturas de defesas. A seguir, segue o relacionamento existente entre as possibilidades oferecidas dentro de um festival trance e a dissolução de cada uma dessas defesas.
  • na pista de dança, tudo é público, especialmente durante o dia;
  • de dia, há um cenário propício e acolhedor para a dissolução das máscaras e das estruturas de defesa de personalidade.
Segue um descritivo de como os Festivais Trance atuam na dissolução de cada uma dessas cinco estruturas de defesa de personalidade:

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DESCONECTADA

Características destacadas: Experiência básica: Rejeição; principal problema: terror existencial; não deseja contato com outros seres humanos.
A aceitação (antídoto natural para a experiência de rejeição) é uma das características mais marcantes dos Festivais. Dentro deles não há qualquer tipo de discriminação em relação ao que cada um é ou representa. Sob esta ótica, o Festival atua como um coração de mãe. Todas as tribos estão presentes, que são, na realidade uma mostra do que é a atual tribo humana sobre o Planeta Terra.
Para a dissolução do terror existencial, os festivais trazem a possibilidade de vivência segura de experiências de surtos positivos (veja texto específico) e testes de limites pessoais, dissolvendo assim a tendência a polarização a que é dado quem apresenta esse tipo de defesa.
Uma questão muito interessante e específica a se notar sobre os desconectados dentro dos festivais é manifestação dos surtos de polarização da energia e da necessidade de atenção. Uma característica muito marcante dos desconectados é a necessidade de chamar a atenção do meio (em decorrência do medo em que têm de se sentirem isolados em seus mundos psíquicos internos inseguros). É comum ver as pessoas se valerem dos mais variados artifícios para chamarem a atenção dentro das festas.
A utilização correta dos malabares e/ou quaisquer outros aparatos com alto grau potencial de polarização da atenção ou de domínio do espaço são um exemplo claro disso: como várias coisas na vida, não há uma regra específica para ditar o que é certo ou errado no comportamento humano. Só estando presente e avaliando como determinada coisa encontra-se ou não desarmônica com seu meio é que poderemos emitir um juízo a esse respeito.
Rodar malabares em meio à multidão, por exemplo, pode ser harmônico ou não, dependendo da intenção e habilidade de quem o faz. É perceptível quando alguém com habilidade (ou até mesmo sem...) lança mão desse artifício apenas para polarizar para si a necessidade de atenção. Algumas pessoas apresentam uma carência tão grande que vão exatamente para o miolo da pista rodar seus malabares justamente na hora em que a pista mais está bombando, sem perceberem o quanto estão sendo inconvenientes para a harmonia do espaço ao seu redor.
A cura em relação a isso está na possibilidade que essas pessoas têm de viver esse surto de atenção, podendo acordar posteriormente para eles. Apenas uns casos raros de desconectados continuam a agir dentro das festas tentando vampirizar a energia alheia a médio e longo prazo. A maioria de nós, inclusive pelo resultado da indução harmônica daqueles que já passaram por esse tipo de experiência e agora encontram-se despertos, tendem a largar de lado os surtos de polarização de quaisquer tipo de energias e manifestações, especialmente aquelas de chamar a atenção.
As pessoas saudáveis são aquelas que têm uma rotina gratificante nas cidades, no dia-a-dia e se sentem bem tanto no cotidiano quanto nas imersões dos festivais. Aqueles que não têm uma rotina produtiva e gratificante e tão pouco relacionamentos com laços firmes e fraternos podem vir a se sentir muito bem nos festivais, porém ao término desses, se vêem numa depressão profunda, pois polarizam uma percepção de uma realidade fantástica durante a festa e após esta não encontram um fluxo de vida adequado e gratificante para poderem estar. Sob esta ótica, a médio prazo, os Festivais servem para despertar aqueles que estão inconscientes para sua realidade desconectada e de sonhos de que é necessário acordar para a realidade e necessidade de se ter uma vida produtiva e gratificante.
O contato com a terra é muito, mas muito intenso mesmo durante todo o evento, fator base para ogrouding (aterramento) tão necessário para os desconectados. Possibilidade de andar de pés descalços em contato direto com a terra durante vários dias seguidos é apenas uma das manifestações dessa possibilidade...

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Dissolvendo a ilusão da sociedade alternativa

Um surto coletivo muito comum dentro da população humana como um todo é o do conceito de sociedade alternativa, que trata-se de um desvio energético fadado ao fracasso.
A alternativa já é a sociedade humana. Dentre todas as infindas possibilidades do universo, o ser já escolheu a Terra como alternativa para nascer. O caminho é promover o equilíbrio dinâmico dentro do quadro que temos. Partir para uma sociedade alternativa é como a pessoa que se isola achando que irá resolver seus problemas. Não resolvendo as questões internamente, elas voltarão a ocorrer, sempre, dentro de novos cenários e contextos, mas a essência dos problemas será a mesma.
O Festival Trance traz em seu seio todas as sementes necessárias para as pessoas terem a vivência adequada para dissolução da ilusão da sociedade alternativa, percebendo que apenas nos integrando e harmonizado uns aos outros e respeitando intervalos adequados de encontro (união) e de separação é que nos tornamos livres e completos.

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CARENTE

Experiência básica: carência afetiva; principal problema: nutrição (a recusam e não a conhecem realmente); não tiveram a experiência de ficarem completamente satisfeitos. Ação defensiva: sugar energia dos outros.
Trance é abundância. Possibilidade de abundância sobre todos os aspectos.
Abundância, contemplando inclusive profundidade e qualidade de convivência e contato humano, estão na base na dissolução da defesa carente.

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CONTROLADORA

Principal problema: traição; essência da atitude: negação do sentimento, implicando em negação de experiências. A negação dos sentimentos é basicamente uma negação das necessidades; Não confia em ninguém.
Trance é paz. Paz universal. A vivência dentro dessa paz universal é forte fator de dissolução do guerreiro tão comumente arraigado dentro de tantos e tantos seres humanos.
Trance é não competitividade. É confiança mútua. É segurança (individual e coletiva). É presente. É reconhecimento do caráter divino que existe dentro do outro. Todos esses, remédios de dissolução para a defesa controladora.

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 INVADIDA

Principal Problema: perder a privacidade, ser controlado.; ressente-se por não ter liberdade; os pais usaram os cordões entre os terceiros chakras para controlar os filhos, ao mesmo tempo que criaram sinceros e amorosos cordões nos quartos chakras. Havia controle de pensamentos, idéias e criações; Ação defensiva: não bota para fora aquilo que está dentro dele(a).
Trance e liberdade e privacidade, mesmo em meio à multidão.]
A vivência de liberdade é tão intensa dentro dos Festivais que muitas pessoas se quer (inconscientemente) suportam tanta liberdade. Esse estado gera um psicológico interno tão profundo que chega a estar associado como um dos principais motivos de tão grande incidência de episódios de diarréias em tranceiros estreantes, pois há um quadro emocional interno de “estar solto demais”, sem ninguém a quem dar satisfação, receber ordens ou prestar contas.

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RÍGIDA

Principal problema: autenticidade; conflito básico da personalidade: ceder ao prazer; separado da sua essência do âmago (sequer tem idéia de que existe uma essência do âmago...); esforço em manter perfeito o mundo das aparências; processo de crescimento com negação do mundo pessoal interior.
O cenário dos Festivais Trance é antídoto diretor para todos os itens citados acima. Soma-se ainda outros fatores dissolutivos para essa defesa:
  • o estabelecimento a longo prazo de relacionamentos com vínculos fortes e sinceros;
  • a atuação do caráter caótico de toda a composição dos mantras trances que trabalham os chacras superiores, por períodos longos e ininterruptos, quebrando qualquer possibilidade de rigidez e abrindo espaço para a manifestação do inconsciente e descarga de todo o manancial de prazer e manifestação interior divina de cada um de nós.

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Cura Coletiva

A construção da cidade do festival, com a ida das pessoas para lá e posterior deslocamento de retorno para a vida dentro das cidades, lembra expressivamente um mito hopi Citado por José Argüelles em "O Fator Maia":
"...mito hopi referente a Palat-Kwapi, a Misteriosa Cidade Vermelha do Sul. A história conta as migrações para as terras quentes do sul e a construção da cidade-templo de Palat-Kwapi, com seus quatro planos. Porém, o objetivo da construção é apenas o de obter e consolidar um sistema de conhecimento. A ordem é de os construtores abandonarem a cidade, deixando-a como um memorial desse conhecimento, depois de terminada a obra. Esquecendo a ordem, os habitantes começam a entrar em decadência, mas uma rivalidade entre clãs faz com que despertem. Recordando-se de sua missão, as pessoas finalmente abandonam Palat-Kwapi, a Misteriosa Cidade Vermelha do Sul."
Para saber mais sobre o conhecimento maia, comece pesquisando por http://www.calendariodapaz.com.br.
Esse mito está intimamente associado a um outro mito universal, que esteve de uma forma ou de outra presente em todas as civilizações, o mito da existência e manifestação de uma dita “Idade do Ouro”. Esse é um tempo dentro do qual reinam a abundância, a sabedoria, a paz e a harmonia entre os seres humanos e o meio. É especificado como “eterno retorno” por sustentar que esse tempo sempre volta à humanidade e sustenta por um determinado período (em muitas referências, por 500 anos), voltando posteriormente para uma polarização de uma fase de expiação coletiva.
A ligação entre esses dois mitos se faz entender pelo pressuposto que apenas uma civilização que se encontra dentro da idade do ouro pode se dar à tarefa de partir para uma obra do porte de erguer toda uma cidade planejada ou qualquer outra grande obra ligada a aspectos místicos e/ou de mapeamento e registro do tempo e coordenadas galácticas do planeta Terra (como as pirâmides, Stonehenge e tantas outras), uma vez que suas energias não estão desviadas para necessidades básicas anteriores como por exemplo manutenção da vida e da espécie, adequação e abrigo em relação ao meio ambiente, convívio humano pacífico e gratificante, dentre outras necessidades básicas. Construir uma obra como as citadas é uma necessidade ligada a anseios espirituais profundos, envolvendo a busca, consolidação e codificação de conhecimento, a qual só pode ser satisfeita em meio a abundância, paz e harmonia energética, material e espiritual.
Esse mito hopi está intimamente associado ao ciclo de deslocamento da história das pirâmides dentro do planeta Terra, seguindo uma rota pela África, rumo à Europa e tendo suas manifestações mais recentes nas Américas, especialmente central. A história de Brasília está intimamente ligada a esse tipo de questão (há muitos livros sobre os aspectos místicos de Brasília, no texto “Lembranças de Atlântida” há uma breve referência a isso, citando o sonho de Dom Bosco ligando Brasília à idade do ouro. A forma de vida na capital brasileira traz em si claramente essa questão de busca e aquisição de um conhecimento, servido de exemplo como modelo de convívio urbano em uma área onde podem ser otimizados aspectos como segurança pública, densidade adequada de habitantes em relação à qualidade de vida e ainda tantos outros aspectos).
Entretanto, para construir uma cidade do porte de Brasília ou uma obra do porte de uma grande pirâmide é necessária a confluência não apenas de algumas pessoas, mas de toda uma civilização, incluindo aí ciclos e ciclos de gerações. Esse tipo de exigência denota a aceitação e o entendimento de uma inteligência astral superior, da qual todos somos participantes, definindo ciclos de gerações de pessoas nascendo em determinado local, numa determinada época e com determinados propósitos ligados a conclusão dessas obras.
Esse tipo de exigência sempre passa por pontos muito delicados. A saber:
1)    o nascimento de seres humanos demanda um processo total de esquecimento das ligações do astral e do carma. Esta condição faz com que durante a jornada as pessoas duvidem e questionem em relação ao propósito das obras que elas próprias estão realizando (fato este bem demonstrado no mito hopi citado, desdobrando-se na descrença daqueles que permanecem em Palat-Kwapi por cobiça pelo poder e domínio sobre a monumental cidade erguida durante a idade do ouro e se vêem, então, brigando pelo poder, quando acordam de seu transe e resolvem seguir os que já partiram para um novo degrau dentro da linha de evolução cósmica – o texto Lembranças de Atlântida descreve uma situação muito semelhante a essa...);
2)    a definição prévia de um povo para uma manifestação de uma obra desse porte pode gerar desconfiança, desentendimento, dúvidas e descrenças em outros povos, alimentando dissonância e até mesmo rivalidades;
3)  o propósito desse tipo de obra é um assunto intimamente ligado a uma outra questão que atualmente vem ganhando peso dentro dos círculos esotéricos e espirituais: a transição planetária, um conceito segundo o qual os planetas, enquanto seres cósmicos, também passam por processos de expansão e evolução que vão além do que hoje a astronomia aceita, os identificando como antigas estrelas que tinham seus próprios sistemas de influência e foram esfriando até perderem magnetismo, entraram em colapso, navegaram pelo espaço até orbitar estrelas ainda ativas. No conceito de transição planetária, esses astros são passíveis de abrigar seres mais ou menos densos em seus processos de encarnação e evolução, atraindo magneticamente apenas aqueles que têm uma freqüência ressonante com as suas. Isso implica que os corpos astrais representados pelos planetas passam por evolução de consciência e de freqüência, o que se desdobra na possibilidade de grandes direcionamentos de encarne e desencarne coletivos de diversas espécies diferentes, além de influenciar sobremaneira a saga dos espíritos humanos pelo cosmos de uma forma em geral e ainda internamente dentro de cada planeta onde há vida humana.
Todos que freqüentam os festivais trance concordam que nessas vivências têm a oportunidade de relembrar de potenciais latentes de seus próprios seres que são adormecidos e até aniquilados pela vida social “comum”, abrangendo aí desde o relacionamento em tenra idade dentro das famílias até posteriores desdobramentos dentro das escolas, instituições religiosas e demais áreas de interação humana dentro da vida dominante na atual estrutura social (fato esse ampla, clara e largamente divulgado por diversas linhas e teorias psicológicas e de análise e estudo dos comportamentos e manifestação humana – veja o texto sobre as Estruturas de Defesa de Personalidade para saber mais a esse respeito).
Esse resgate de conhecimento, lembranças e potenciais a partir das vivências dos Festivais Trance lembra diretamente a questão citada dentro do mito hopi de busca, aquisição e codificação de conhecimento.
up grade que os festivais trazem em relação ao mito citado é o de que essas cidades “templos do trance” construídas estão acessíveis em qualquer país, em qualquer parte do planeta. Qualquer povo pode ser o povo eleito. São os “15 minutos de sucesso” não apenas em nível pessoal, mas coletivo e acessíveis a qualquer povo ou ajuntado de pessoas.
Sendo temporárias, as cidades trance ainda trazem a vantagem de poderem ser integradas às vidas das pessoas ao longo de suas estórias pessoais de crescimento várias vezes dentro de uma mesma encarnação, possibilitando diversas interações dinâmicas, não exigindo assim fardos pesados, como, por exemplo, a necessidade que seres humanos nasçam como escravos para passarem toda uma vida construindo uma pirâmide, pois não há a questão do esquecimento ligado ao carma e ao link de toda uma vida. A questão de uma dita transição planetária é um bom exemplo e desdobramento desse tipo de evento. No filme Matrix Reloaded (o segundo da série) há uma referência à estória “do último exilado”, um ponto importante deste tipo de questão.
Essa possibilidade de se testar e acessar conhecimentos ancestrais várias vezes ao longo de uma mesma vida traz à manifestação a democratização do acesso à lembrança profunda à memória coletiva, não tornando-a um privilégio de místicos, iluminados ou paranormais.
As pessoas que têm ido aos festivais relatam que sentem que conseguem aplicar no dia-a-dia, dentro das cidades, formas de ser, sentir e se comportar que puderam resgatar de suas memórias profundas dentro das vivências das festas. Esse ciclo marca nitidamente um instrumento extremamente poderoso de cura coletiva, dentro do qual as pessoas relembram, testam e resgatam formas harmônicas de poder lhe dar consigo, com o outro e com o meio, começando a trazer e implementar nas cidades os conceitos e as práticas aprendidas e relembradas.
Um exemplo claro desse tipo de resgate da memória profunda é o entendimento (não apenas racional, mas VIVENCIAL) que as pessoas passam a ter de como devem funcionar as cidades e quais os desvios de concepção devem ser redirecionados, pois a construção de cidades temporárias permite a experimentação de modelos de testes de organização pública e social, inclusive de gestão de políticas coletivas, permitindo avaliação e difusão dos modelos testados e aprovados numa ótima relação de custo/benefício.
No texto sobre os aspectos sociais da cura há um panorama completo sobre a forma de como as relações sociais podem ser saudáveis e auto gerirem sistemas de desenvolvimento pessoal e coletivo, entretanto, podemos citar aqui alguns exemplos vivos de aprendizados que as pessoas estão podendo vivenciar dentro dos Festivais Trance para poderem implementar em suas vidas e nos modos de relação sociais, como o entendimento de que o que devemos procurar a partir de hoje não é o crescimento das cidades para suportar mais e mais pessoas, e sim dissolver os atuais emaranhados urbanos que já existem, integrando em seus bojos mais e mais natureza, menos pressa, mais arte, comunhão e cultura e menos competitividade e foco apenas em manter a sobrevivência a qualquer custo de se conseguir dinheiro e ostentação pública de (falsas) segurança e possibilidade de realização.
Um aspecto desdobrado a partir do modelo de experimentação emocional, relacional e vivencial que a experiência dos Festivais Trance permite às pessoas viverem é o resgate e a manifestação de sua criança interior, acessando a manifestação de seus cérebros mamíferos e podendo se permitir o resgate de brincadeiras para adultos. Veja mais sobre isso no texto Brincadeiras e Cura.

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O que acontece e o que ainda não perceberam aqueles que se movem contra algumas manifestações trances:

A questão ambiental

O ambiente é o meio natural das pessoas e não o meio a ela estranhas. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família terrestre.  

(foto da beira da pista de dança...)
Um evento bem planejado realizado em uma estância natural contempla (fazendo um bom uso do trocadilho) “naturalmente” a recuperação do ambiente utilizado, tanto pela ação de limpeza e reposição programada como também pelo próprio período de descanso que o ambiente irá passar após a visitação. Todos os parques nacionais e áreas de preservação ambiental funcionam baseados nesse pressuposto.
O espaço natural do ser humano é a natureza, da qual ele veio. As cidades que se aglutinaram dentro de um contexto que trouxe diversas mazelas ambientais e comportamentais. O correto não é impedir o ser humano de conviver com a natureza, mas sim de proporcionar os meios adequados para que com ela ele possa se reintegrar novamente harmonicamente.
É impossível que o homem esteja ou interaja com um ambiente sem influenciá-lo e sem por ele ser mutuamente influenciado. A questão é a de aprender lidar harmônica e positivamente com isso e não de excluir o ser humano de estar na natureza. E ele só irá re-aprender essa harmonia, vivendo junto à natureza, estando e se manifestando nela, até atingir o grau de integração que tem, por exemplo, uma simples cobra que não come todos os ovos de um ninho, deixando sempre um (se só houver um, ela não o come), manifestando assim conceitos, felizmente, tão em moda e trazido à tona pela sociedade como: auto-sustentabilidade, renovação dos recursos naturais, dissolução da possibilidade da rota de colisão (para saber mais a esse respeito, veja o texto "Aspectos Sociais da Cura").  

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A questão do turismo

O trance move as pessoas para as mais diferentes e remotas localidades, incentivando e manifestando o intercâmbio social e cultural.
Turismo não é apenas passeio, é conhecimento, é fazer parte daquilo que se visita.
O Festival Trance é uma das manifestações do ecoturismo mais fortes, espontâneas e naturais.
Jaques Custeau, deixou para o mundo como sua maior contribuição não a questão dos seus estudos e programas ecológicos, especialmente sobre o mar, mas sim a semente de um projeto que visa a estabelecer um intercâmbio de estudo para crianças entre os diversos países (e não apenas focado mais na juventude, como acontece hoje em dia). Em sua acertadíssima visão, um programa como esse serviria de uma rede/barreira mundial intransponível contra a deflagração das guerras, uma vez que crescendo em países distintos, as crianças, futuros líderes, jamais se proporiam a entrar em conflito com localidades diferentes das quais residem ou nasceram, pois teriam a experiência de pertencer ao Planeta Terra como um todo, e não apenas a um pedaço politicamente delineado.
Dizer que o turismo atrai divisas e recursos para os municípios envolvidos na região de influência dos Festivais é chover no molhado...
Por natureza, o tranceiro é um eco-turista, e como tal apresenta toda uma tendência a devoção e adesão ao naturalismo, ao vegetarianismo, ao culto, respeito e celebração harmoniosa com a natureza, inclusive.
Aqueles que ainda cometem alguns pequenos abusos, como jogar lixo pelo chão, aprenderam esse comportamento nas cidades e não na natureza, mesmo porque, ao freqüentar as partes mais inseridas na natureza dentro dos festivais, como as cachoeiras, essas pessoas vão absorvendo e vivenciando a importância de não sujarem o meio ambiente, pois é esse o padrão dominante das pessoas que lá estão freqüentando e também das pessoas que lá estão trabalhando inclusive com o propósito de fiscalizar, transmitir e orientar sobre os bons hábitos de conservação e interação harmoniosa com o meio ambiente.
Para tentar evitar a ocorrência do Evento Trance em determinadas localidades, já se utilizaram de argumentos infundados como os de que o local para o qual determinados Festivais estavam programados não comportariam, sob o ponto de vista da degradação do meio ambiente, o número de pessoas estimado para a Festa. Uma hipótese extrema, e esse fosso um motivo de preocupação real e não apenas uma fachada, seria determinar, sobre o embasamento e chancela técnico das autoridades federais competentes (para se evitar a localização de interesses locais e coronelizados), o número máximo de freqüência de público para o evento em relação ao número de dias para o  qual o mesmo está previsto.

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O que gera esse tipo de evento para a região de influência do distrito relacionado à cidade dentro do qual estiver inserido

  • catalisação de divisas em decorrência da passagem das pessoas que se dirigem para o Festival, que embora não se acomodem na cidade, por ela passam fazendo compras, abastecendo veículos e também contemplando ainda todo um fluxo turístico nos dias anteriores e posteriores ao evento de pessoas que aproveitam para estar mais um pouco pela região;
  • geração de centenas de empregos diretos para os moradores da cidade envolvida, principalmente para as classes de baixa renda que encontram no evento a oportunidade de trabalharem nas atividades de montagem, bastidores e desmontagem de toda a estrutura do evento, envolvendo funções de segurança, montadores, carregadores, eletricistas, bombeiros hidráulicos, auxiliares de serviços gerais, cozinheiros, atendentes, pessoal de limpeza, salva-vidas, guias ecológicos etc.

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A questão da criação de espírito crítico e consciência das pessoas

Os entraves levantados por algumas pessoas para dificultar a realização e acontecimento de alguns Festivais Trances seguem esses motivos reais:
  • desconhecimento e pré-conceito em relação ao que realmente vem a ser um evento dessa natureza;
  • tendência pessoal a viver no mundo da ilusão e das guerras psíquicas internas, desaboreando-se por um grupo crescente e contínuo de pessoas encontrarem a a conexão com a vida real e cheia de graça dentro do Planeta Terra;
  • medo de perder sua condição dentro do status quo, uma vez que o Trance desperta as pessoas (veja o texto aspectos sociais da cura para entender melhor sobre essa questão do medo das massas dominantes).

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Tendência ao Crescimento

As manifestações ligadas ao fenômeno do Evento Trance estão presentes dentro da própria essência de cada pessoa, criando por si só, um movimento de vontade de sua ocorrência e de estar dentro dessa ocorrência, manifestando-se assim como algo naturalmente querido (no sentido de “se querer”) pelas pessoas, criando um movimento natural e inevitável para que efetivamente ocorra, não havendo força contrária ou repressora que seja capaz de impedir ou conter a sua manifestação, mesmo porque ocorre dentro do fluxo natural da vida e do universo.
Milhares de pessoas estão sendo, mesmo inconscientemente num primeiro momento, despertadas para suas realidades internas mais profundas e gratificantes através da vivência de todo o fenômeno ligado aos Festivais Trance, o que ocorre não apenas durante suas realizações, mas também nos desdobramentos que a pessoa passa a viver em seu dia-a-dia deles decorrentes. Há todo um aumento de lucidez e vontade de colocar a vida e a evolução da pessoa em dia, de modo a se viver uma vida produtiva e gratificante.

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Conclusão

O Movimento Trance, que tem nos Festivais Trance seu momento maior, é uma manifestação multidimensional e multifocal do ser humano contemporâneo no Planeta Terra. Como tantas outras manifestações, é um reflexo e um fluxo do que é a sociedade e também dos seres que a compõem, que somos todos nós.
Indo muito além de apenas isto, é ainda um campo energético multidimensional capaz de catalisar e exponencializar a vivência humana. Como tal, funciona como um canal reflexivo, um espelho com uma gigantesca lente de aumento, que mostra e revela a vida a cada um que nele se der o presente de estar.
O que cada um irá ver e sentir em sua vivência será tão somente o reflexo fiel daquilo que se é (o ambiente interno) e daquilo que se vê e percebe do mundo, do meio (o ambiente externo).
A observação e o estudo desse fenômeno tem apontado que a grande maioria das vivências pessoais dentro dos festivais trance está intimamente ligada a momentos geradores de prazer, realidade, visão global e gratificante da vida, bem como de revelações e insigths esclarecedores a respeito do que cada pessoa é e representa dentro dos contextos sociais, planetário e universal, ativando a auto-consciência e a consciência que aponta para uma forma de viver e se relacionar positiva e criativamente com a sociedade e consigo próprio.
E você: já se deu essa oportunidade? Já esteve num desses festivais? Como você se vê e o que você vê ao estar dentro do trance?...

A missão planetária vem em paz

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