sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Posicionamento: o coração da estratégia

Posicionamento: o coração da estratégia

O posicionamento é o fruto das escolhas estratégicas que a organização deve fazer. E a sua empresa, já tem o seu lugar definido?
Sempre que inicio um processo de consultoria, tento compreender a situação dos meus clientes em relação as suas estratégias. Em grande parte das vezes, recebo uma resposta animadora quando pergunto sobre a existência de uma estratégia ou de um planejamento estratégico. Infelizmente, boa parte das tais “estratégias” não sobrevive a um teste básico de consistência. Quando pergunto acerca do posicionamento estratégico, quase sempre sou surpreendido com outra pergunta: o que é posicionamento estratégico? Oops! Agora temos um problema!
A principal consequência deste desconhecimento, ou ignorância (no sentido estrito do termo), é que os gestores destas organizações têm grandes dificuldades em formular uma estratégia consistente e, consequentemente, em executá-la, pois o coração da estratégia é o posicionamento. Mas afinal de contas, o que caracteriza e como podemos definir o posicionamento estratégico? O posicionamento é o fruto das escolhas estratégicas que a organização deve fazer. Trata-se da seleção do “espaço” ou “posição” de mercado que a empresa quer ocupar. A definição do posicionamento traz maior consistência ao processo de formulação da estratégia, na medida em que elabora definições como por exemplo: segmentos-alvo de mercado; perfil do cliente; portfólio de produtos e serviços; e proposta de valor.
E é exatamente a partir destes insumos que a organização consegue compreender melhor o seu foco e, consequentemente, o seu mercado-alvo. A estratégia é na sua essência composta por escolhas, e a escolha do posicionamento define a forma de competição e a “arena competitiva”, ou seja, o ambiente em que se irá competir. Com foco claro, a alocação de recursos, limitados, é otimizada e a possibilidade de sucesso na execução da estratégia se amplia de forma exponencial.
Na essência, se posicionar estrategicamente é assegurar que o seu foco esteja voltado para os clientes que percebem valor no seu produto ou serviço. Como bem afirmou Al Ries, a estratégia não é uma guerra de produtos, mas sim de percepções. Os clientes compram produtos e serviços a partir da forma como percebem valor na oferta de uma determinada empresa. Logo, definir um posicionamento claro, e que seja sustentado por uma proposta de valor único, é fundamental para a sobrevivência da organização no longo prazo. 
Sem pânico! Se você ainda não definiu o posicionamento estratégico da sua organização, segue um roteiro básico para começar:
1 – Explore o seu ambiente de negócios: não existe formulação bem feita que desconsidere os fatores exógenos que afetam o seu negócio. Entenda o seu mercado, concorrentes e características dos clientes-alvo, criando uma base de inteligência estratégica que seja capaz de suportar o seu processo de escolha.
2 – Posicione a sua empresa: escolha um posicionamento de mercado que seja ao mesmo tempo acessível à sua organização e que lhe traga vantagens competitivas únicas. Se o seu posicionamento for lugar comum no seu mercado, então a única forma de competição será pelo preço.
3 – Formule a sua estratégia: defina um plano de jogo coerente com o seu foco de longo prazo. Se o posicionamento é o coração da estratégia, a formulação é o conjunto de artérias que leva o valor às extremidades. Formular uma estratégia é, acima de tudo, alocar os recursos no reforço do posicionamento estratégico.
4 – Implemente a sua estratégia: se você pensou  que a tarefa estava concluída, fique atento. A grande complexidade de uma estratégia não está na sua formulação, mas na sua execução. Crie um modelo de gestão capaz de envolver as pessoas e que, ao mesmo tempo, permita o monitoramento da evolução da sua estratégia.
E lembre-se: sem um posicionamento claro não há estratégia ou, pelo menos, é possível afirmar que tal estratégia não está orientada ao mercado.  E não orientar a estratégia ao mercado leva a uma perigosa miopia organizacional, pois, em última análise, quem define quais serão as organizações que sobreviverão no longo prazo é o cliente.
Roberto Campos de Lima (É consultor de empresas desde 2000, tendo vivenciado a implementação de projetos de planejamento estratégico, construção e implementação do Balanced Scorecard e arquitetura organizacional em empresas de setores como celulose e papel, petroquímica e telecomunicações. Atualmente atua na 3GEN)
HSM Online
08/09/2010

Comércio eletrônico: gestão aliada a dois mundos

Comércio eletrônico: gestão aliada a dois mundos

“Não pare de evoluir no Marketing Digital. Inovação e modernidade refletem em admiração pela marca”, aconselha consultor
 
Tecnologia da informação para automatizar processos na loja virtual, email marketing para divulgar as ações promocionais, links patrocinados e busca orgânica  para aumentar a audiência do site, comparadores de preço para maior interesse dos internautas que buscam por preço e campanhas de branding, a fim de aumentar a credibilidade da marca e falar com o público alvo. Eis o marketing digital, cada vez mais forte pela sua capacidade inesgotável de mensuração.
 
Todos esses recursos são - ou deveriam ser - imprescindíveis para uma loja virtual ganhar mais e mais adeptos pelas compras online. O fato é que eles vêm se tornando fundamentais e, em um tempo não muito distante, commodities! Isso mesmo. A receita de marketing online para mensurar, segmentar e vender mais já está mais do que comprovada que tem efeito, mas, arrisco-me a dizer: em partes. 
 
Uma parte do sucesso das lojas virtuais certamente tem relação com o fato de saber investir em marketing digital com a ajuda de agências especializadas no e-commerce, plataformas que automatizam processos e muita tecnologia. As dicas são: esteja sempre atento. O e-commerce apresenta novidades incríveis todos os dias. Acompanhe os grandes players internacionais e nacionais e analise. Preocupe-se em modernizar sua Loja Virtual constantemente, mas repare que todas as lojas virtuais que realmente se destacam têm uma boa base e, principalmente, uma gestão que vai muito além do portal. 
 
Para realmente se diferenciar e estar sempre a frente é preciso uma inovação contínua. Divulgar em comparadores de preço, como o Buscapé, sempre foi uma ótima estratégia.  No entanto, percebe-se que, diariamente, entram novas lojas para anunciar e assim o que importa para os consumidores é quem tem o melhor preço.  

Hoje você tem uma ferramenta de atendimento, amanhã todos têm. O que diferencia são as pessoas que estão administrando o negócio. E aí falamos novamente do offline.  Hoje você tem um Google muito bem gerenciado com SEO, links patrocinados e... amanhã todos também têm. O que importa cada vez mais é um mix de produtos diferenciados e um site bem receptivo. E quanto à melhor ferramenta de envio de email marketing? De novo...todos vão investir também. Aproveite para se relacionar com seus clientes, envie conteúdo relevante e fidelize-os cada vez mais. Não pare de evoluir no Marketing Digital. Inovação e modernidade refletem em admiração pela marca.
 
O varejo online de sucesso tem grandes chances de dar certo também no ambiente offline, visto a solidificação do setor varejista no mundo, de maneira geral. Acontece que tudo o que é novo traz audiência e quando falamos de presença em ambiente web, a proposta do conceito aliado ao crescimento do e-commerce ganha proporções gigantes. Para dar um exemplo, a loja de vinhos de bairro, com preços muito competitivos, mix de produto inigualável, atendimento de primeira, funcionários bem treinados, bom relacionamento com fornecedores e sempre com aquela novidade inacreditável, ao abrir o canal de vendas online, terá tudo e ainda a chance de atender a todo o território nacional.
 
Mesmo com uma loja online a todo vapor, onde 70% das vendas, por exemplo, são provenientes dos fortes investimentos em marketing online, devo dizer que o ambiente físico, com ações de comunicação em massa ainda é, e deverá por muito tempo continuar sendo, o grandioso meio para crescer de maneira mais certa e acelerada, mesmo quando estamos falando de comércio eletrônico. 
 
A combinação dos dois fatores é perfeita (online e offline), mas resolvi escrever esse artigo porque nesse curto tempo de presença no e-commerce, mas intenso pelo seu crescimento acelerado, percebi que muitas lojas virtuais voltam seus investimentos, ou a maior parte deles, ao marketing online. Porém, precisam também enxergar na comunicação em massa grandes oportunidades. 
 
Há um movimento inverso, onde grandes e médias lojas online estão percebendo a potencialidade do mundo físico. A NetShoes, que decidiu apostar suas fichas na venda 100% online, hoje patrocina um time de futebol, evidenciando o poder da massa, sem deixar de lado os investimentos online, claro. A Sacks, reconhecida pelo seu case de sucesso de “zero a R$ 100 milhões” em nove anos de mercado, teve sua grande evolução pela exclusividade de distribuição com seus fornecedores (negociação offline para depois então ser transportada ao ambiente online). 
 
A Giuliana Flores, que vem ocupando posição de liderança nas vendas de flores pela internet, investe em propagandas em rádio e TV, além de mídia indoor nos aeroportos de São Paulo (capital) e Guarulhos, mas tem uma atenção grande com ações de email marketing, redes sociais, entre outras. A minha loja virtual começa a ganhar novos rumos também. Não deixo de investir no ambiente online e ele é parte fundamental de nosso crescimento diário, mas certamente nossa loja física é que trouxe a confiabilidade aos usuários na loja virtual e um poder de compra maior junto aos fornecedores.
 
Para quem aposta no ambiente de vendas online, o principal é enxergar as oportunidades do negócio em si. A parte de tecnologia e marketing digital não só pode como deve ser terceirizada com empresas que nasceram para isso. Há as agências digitais especializadas em marketing online e as diversas empresas que trabalham diariamente para trazer tecnologias mais robustas para crescimento da loja virtual.
 
As empresas que chegam primeiro sempre ganham vantagem competitiva. Estar com uma agência especializada em comércio eletrônico que pense nas tecnologias online e na consultoria como um todo para se destacar entre os concorrentes com ferramentas e estratégias de marketing é essencial. O marketing digital para o e-commerce é importantíssimo, principalmente quando conta com uma boa gestão, no offline.
 
Resumindo, a cada dia que passa a tecnologia será mais e mais igual para todos. O dom do comércio continuará reinando. O segredo? Certamente está na raiz do empreendedorismo e no poder de negociação. Repito: o marketing digital e a tecnologia são importantes, mas vão virar commodities. Cuide da sua marca no ambiente online, mas fundamentalmente, fora dele também.
 
Natan Sztamfater (Diretor da PortCasa.com.br, CEO da Agência Digital Cookie Web)

HSM Online
03/09/2010

Iniciativa 2.0: para facilitar e inovar

Iniciativa 2.0: para facilitar e inovar

Andrew McAfee aposta que a colaboração coletiva é capaz de criar soluções para que se extraia o melhor do trabalho do conhecimento. Leia mais!

Em 2006, a revista MIT Sloan Management Review publicou uma série de artigos a respeito de como a tecnologia estava revolucionando a maneira de inovar. Um desses artigos foi assinado por Andrew McAfee, que cunhou, então, a expressão “Enterprise 2.0”. Pegou. Hoje, as pessoas costumam perguntar a McAfee: “Meu produto é 2.0?”. O conceito surgiu quando, finalmente, as tecnologias que eram consideradas novas – wikis e blogs, por exemplo– poderiam amarrar toda a empresa e facilitar o trabalho do conhecimento de maneira inédita.

À época, o pesquisador Thomas Davenport havia realizado estudos que indicavam alta insatisfação dos trabalhadores do conhecimento com os e-mails e as intranets. Esses meios não estavam captando o conhecimento adequadamente. Não se podia saber quem estava tentando solucionar um problema similar na empresa em nível mundial, para ajudar você a resolver o seu, ou quais eram as pessoas à frente de um determinado projeto do passado. Também seu trabalho não era amplamente divulgado, nem suas opiniões e capacidades. Faltava colaboração.

Restrito ao e-mail e à intranet, o trabalho do conhecimento ficava invisível. Mas as plataformas de geração, compartilhamento e aperfeiçoamento da informação, que já eram conhecidas dos usuários da web 2.0, felizmente passaram a ser aplicadas no mundo das empresas. Daí veio a inspiração para o livro Enterprise 2.0 – new collaborative tools for your organization’s toughest challenges, escrito por McAfee, que é diretor científico de pesquisa do núcleo de negócios digitais da Sloan School of Management do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Características da Empresa 2.0

Se você deseja saber se seu produto merece ser chamado de 2.0, pergunte-se se ele teve origem em um ambiente que possua os seguintes atributos:
Formato livre, no qual as pessoas se reúnam como iguais e fazem o que quiserem na plataforma;
Ausência de fricção, ou de dificuldades para participar e contribuir;
Possibilidade de “surgimento, ao longo do tempo, de padrões e estruturas de alto nível que emerjam de um grande número de interações não planejadas e não direcionadas de baixo nível”, isto é, recursos como tagging e linking, que permitem que conteúdos alcancem o topo da lista.

McAffe usa o acrônimo SLATES para identificar os seis elementos das tecnologias da Empresa 2.0 que caracterizam um avanço em relação à intranet tradicional:

Search (“busca”) – é preciso encontrar o que se procura, o que nem sempre é fácil na intranet.
Links - nas empresas, as pessoas devem ter poder para criar links.
Authoring (“autoria”) – por meio de blogs e wikis, as pessoas satisfazem seu desejo de criar conteúdo; a intranet passa a ser constantemente atualizada pelo trabalho de muitos.
Tags (“rótulos”) – a classificação do conteúdo facilita o uso da intranet. As tags expressam as relações e estruturas de conteúdos que as pessoas usam;
Extensions (“extensões”) – são as relações do tipo “se você gosta disso, então gostará daquilo”, como faz a Amazon.com;
Signals (“avisos”) – alertas sobre a adição de novo conteúdo de interesse, como as mensagens tipo RSS.

O tempo passou e essas ferramentas foram difundidas em muitas empresas, principalmente porque não exigem habilidades especiais por parte dos usuários. No entanto, o principal é que a tecnologia 2.0 não impõe aos usuários quaisquer noções preconcebidas sobre como o trabalho deve se desenvolver ou como o resultado deve ser estruturado ou categorizado. Isso significa uma ruptura drástica.

Como começar

Não basta, porém, deixar que o ambiente se desenvolva automaticamente, mediante adesão massiva, como ocorre no mundo web externo à empresa. Os gestores têm de se certificar que a nova plataforma seja, de fato, utilizada. Darren Lennard, diretor-executivo do banco de investimento europeu Dresdner Kleinwort Wasserstein, por exemplo, cansado de receber centenas de e-mails por dia, sugeriu que sua equipe utilizasse os recursos wiki para trabalhar no texto da missão da empresa. Não funcionou. Era sua primeira tentativa de angariar adesões à nova tecnologia.

Em seguida, percebeu que tinha de ser mais direcionador. Comunicou que não mais leria e-mails relacionados a certos assuntos e ele próprio publicou conteúdo wiki sobre a pauta e as ações relacionadas a uma reunião, pedindo que as pessoas respondessem pelo wiki. “Você tem de dar às pessoas um início que elas possam modificar. Você não pode apenas dar a elas uma área de trabalho em branco e dizer ‘usem isso agora’”, diz ele.

Em seu livro, McAfee dá o exemplo de uma empresa de porte médio do setor gráfico. Frustrado com o problema de captação e compartilhamento de conhecimento na empresa, um dos seus diretores decidiu usar o wiki. Antes, porém, saiu para perguntar aos seus colegas: o que alguém deve saber no seu primeiro dia de trabalho aqui? E na primeira semana? E no primeiro mês? E assim por diante. Ele só estava interessado nos tópicos e não nas respostas. 

Chegou a uma lista de cerca de mil tópicos e criou páginas no wiki, interligadas, de modo que as pessoas pudessem navegar, e não adicionou conteúdo. Deixou que os usuários o fizessem. A cada vez que recebia um e-mail relacionado, pedia que a pessoa o publicasse no wiki, sem se preocupar com o visual ou com links. Ele próprio, depois, cuidaria disso. Ao longo do tempo, o wiki passou a ser a primeira fonte de consulta para respostas a qualquer questão na empresa. Tornou-se um depósito de conhecimento dinâmico para toda a organização. 
Referências Bibliográficas

MCAFEE, A. P. Enterprise 2.0 – new collaborative tools for your organization’s toughest challenges. Boston: Harvard Business Press, 2009.

MCAFEE, A. P. “Enterprise 2.0: the dawn of emergent collaboration”. MIT Sloan Management Review. 1º abr. 2006. Disponível online. Acesso em 15 mar. 2010.

YOUNG, N. “Full Interview: Andrew McAfee on Enterprise 2.0”. Spark, 28 jan. 2010, podcast. Disponível online. Acesso em 15 mar. 2010.
Por Alexandra Delfino de Sousa, administradora de empresas e diretora da Palavra-Mestra.

HSM Online
03/09/2010

ExpoManagement 2010: Do chat à mídia social

ExpoManagement 2010: Do chat à mídia social

Marcelo Lobianco apresenta em sua palestra na Mostra de conteúdos e soluções como reinventar negócios voltados à web

Está lançada a era de reinvenção e redescoberta da internet no Brasil. Com pouco mais de 15 anos de história, os números de usuários ativos no Brasil pularam de 30 mil em 1994 para nada menos que 67 milhões em 2009. 

Com a intenção de alcançar milhares de lares e ambientes de trabalho brasileiros, empresas e agências de publicidade buscam formas e modelos de negócios para propor novas experiências a estes usuários. Sob esta perspectiva, o palestrante Marcelo Lobianco, diretor comercial da Internet Group, apresentará a palestra 15 anos de internet: do chat à mídia social na Mostra de Conteúdo e Soluções da ExpoManagement 2010.

Como o executivo mesmo define, “começou com uma corrida do ouro que acabou em bolha”, no que se refere a toda a infraestrutura montada para receber uma revolução digital que não aconteceu, mas que permitiu que o preço de acesso à internet em todo o mundo despencasse. As empresas tem mesmo que correr, caso queiram estar bem posicionadas na web. “O início tímido, de banda estreita, apresentava algumas páginas estáticas em html, e-mail e salas de bate papo. Com a internet apelidada de 2.0, o modo que vivemos deverá ser reinventado”, afirma Lobianco.

Oferecer aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores, aumentar as relações comerciais e aproveitar o modo com que os usuários se posicionam no ambiente online, pode ser uma nova forma de gerar negócios, mas é preciso ter uma visão macro dos segmentos impactados por tais mudanças e também saber avaliar que modo a indústria da publicidade se posicionará daqui para frente.

Toda a história

O marketing tradicional, tido aqui como a televisão e os anúncios impressos, segue o rumo em direção ao social midia, que também provê os conceitos básicos do marketing direto, de geração de mídia e de branding, mas comresultado em tempo real, com análise de frequência e valor para o usuário, em um painel muito mais dinâmico e interativo.

As redes sociais, recursos de vídeo online e toda a interatividade que é possível se oferecer aos usuários atualmente tornaram-se importantes ferramentas para as empresas, mas estabelecer conceitos de marketing maravilhosos e não entregar o que promete já não funciona mais. Hoje, o cliente tem o poder nas mãos de detonar sua marca e é imprescindível ouvi-lo, oferecer bom atendimento on-line e garantir presença na rede.

Na visão de Lobianco, alguns segmentos já estão bem estruturados, como o e-commerce, o internet banking e alguns portais de notícias. Alguns segmentos são promissores e tendem a se reinventar, tais como oautomobilístico, o de imóveis e de turismo se souberem aproveitar a infinidade de oportunidades da web, que prevê um forte crescimento nos próximos cinco anos.
Cronologia

1994 
Com cerca de 30.000 usuários apenas, sendo basicamente educadores e pesquisadores de universidades, centros de pesquisa e órgãos do governo. A Embratel lança, neste ano em caráter experimental, o Serviço Internet Comercial (são escolhidos 5.000 usuários para testar o serviço). A conexão internacional é de 256 Kbps. 

1996
Surgem no país grandes provedores como Bol e Uol.

1998
O número de internautas brasileiros sobe para cerca de 2 milhões, de acordo com a Folha de S.Paulo e Datafolha. O Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking de países com maior número de pessoas conectadas, atrás apenas de EUA, Japão, Canadá, Grã-Bretanha, Alemanha, Austrália e Suécia.

http://www.hsm.com.br/editorias/expomanagement-2010-do-chat-midia-social

2000
Diversos jornais migram definitivamente para a internet, lançando seus portais de notícias. O jornal o Estado de São Paulo, o Estadão, o mais antigo dos jornais em circulação no Estado de São Paulo, lança em março de 2000, o portal www.estadao.com.br , com informativo em tempo real.

2007
O número de internautas residenciais no Brasil chegou a 18 milhões em junho, de acordo com o Ibope/NetRatings com uma média de tempo online de 22 horas e 26 minutos para os internautas residenciais.

2009
Mais de 67,5 milhões de internautas brasileiros, segundo o Ibope/Nielsen em dezembro de 2009. O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet.

HSM Online
29/10/2010

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Você aloca pelo menos 25% da sua verba de propaganda na mídia virtual? Sua página na Internet gera negócios? Usa os recursos virtuais disponíveis para divulgar seus produtos e vender mais? Adota eficazmente a mídia social para gerar mais vendas? Se não respondeu afirmativamente às questões acima é bom se preocupar, pois a maneira de fazer negócio mudou e você pode não ter percebido.
Acabo de chegar de uma convenção nos Estados Unidos e estou impressionado com a adoção de soluções virtuais pelas empresas norte americanas. Não que isso seja novidade, mas a crise fez com que eles recorressem a novos meios de gerar negócios e reduzir custos.
O rádio e o jornal em papel foram os que mais perderam espaço. Quem mais ganhou foi a Internet e a TV a cabo. Mas, o que chama atenção mesmo, são as investidas na mídia social. Usá-la com sabedoria pode significar lucros. Não usá-la poderá representar distanciamento do consumidor.
Mas, afinal de contas o que é necessário para obter sucesso na mídia social? A resposta pode não ser tão simples, mas segundo especialistas da área, algumas dicas funcionam bem. Para Jenny Wilmshurst, basta migrar os contatos que você tem (off-line) para on-line, mantendo e ampliando relacionamentos. Mas, lembra que a comunicação social não é uma solução rápida, porém é a nova onda e daí, pode não ser bom descolar dela.
Até porque, diz Jenny, ela pode ser altamente complementar às suas atividades de vendas, bem como agregar valor aos seus produtos e serviços. Várias opções de mídia social podem ser integradas ao mix de marketing on-line e off-line. Isso ajuda a atrair a atenção do consumidor e a diminuir a necessidade de grandes investimentos na mídia tradicional.
Para outra especialista em mídias sociais, Linda Schenk, da empresa de consultoria americana Social Media Works, é preciso recorrer aos diversos mecanismos disponíveis gerando conteúdo e focando áreas de interesse. Para ela, não se pode pensar em mídia social sem levar em conta os principais players do mercado virtual e, também, ferramentas disponíveis, a exemplo do YouTube, FaceBook, LinkedIn, Twitter, Orkut (no Brasil) e recursos como o Email Marketing , blog entre outros. 
Mas, os gurus lembram que é preciso atuar com cuidado, pois os riscos são proporcionais às oportunidades. Se a empresa não tem uma boa proposta, a mídia social poderá servir contra os seus interesses. Daí, a importância de boa reputação para colher bons frutos.
É como nos ensina o dito popular "A vida não é esperar a tempestade passar ... É preciso aprender a dançar na chuva!"
Evaldo Costa (Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil. Escritor, consultor, conferencista e professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocosta.com -
Blog: 
http://evaldocosta.blogspot.com - E-mail: evaldocosta@evaldocosta.com)
HSM Online
24/05/2010